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Josemar Santana |
A Corrupção virou tema primeiro em conversas de qualquer ambiente social e tem sido citada como a responsável por tudo de ruim que o país está vivendo atualmente.
Apesar de não ser assunto novo, a Corrupção ganhou corpo no seio da sociedade como tema de conversas, a partir do processo do MENSALÃO, aumentando significativamente com o processo LAVA JATO, que quase quebra a Petrobrás, maior empresa brasileira e uma das maiores do mundo, antes da roubalheira que se instalou nela.
A Corrupção, entretanto, virou indignação do povo brasileiro, a partir dos movimentos de rua, iniciados em meados de 2014 e que volta a ganhar força este ano, com o Movimento de 15 de Março passado, considerado o maior depois do movimento das Diretas Já, em 1985.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por meio de seu Conselho de Presidentes regionais, que forma o Conselho Federal, depois de profundos estudos e análises das providências consideradas necessárias para combater a Corrupção, apresentou às autoridades brasileiras (Executivo, Legislativo e Judiciário) o Plano de Combate à Corrupção, destacando-se entre outros planos anunciados pela sua consistência e abrangência.
O presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, ao apresentar o Plano à presidente Dilma, afirmou que “o combate à corrupção é uma das bandeiras históricas da OAB, que luta pelo fortalecimento das instituições republicanas”.
O Palácio do Planalto, tentando reagir tardiamente aos reclamos populares, também apresentou propostas ao Congresso, mas, de tão frágeis, sucumbiram diante das propostas apresentadas pela OAB, porque não têm credibilidade, já que foi a leniência do governo que fez a Corrupção avançar até o ponto em que se encontra e que quase quebrou a Petrobrás e ainda faz propaganda, dizendo que querem acabar com a empresa, esquecendo-se de que foi o próprio governo quem se aproveitou da absurda Corrupção que ocorreu na Petrobrás.
Com credibilidade, as propostas apresentadas pela OAB já ganharam a adesão da CNBB-Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e de outras instituições e entidades sérias do país.
As propostas do Plano de Combate à Corrupção apresentadas e defendidas pela OAB são as seguintes: