Fotos: Montagem/ Bahia Notícias
Dos 154 deputados federais que barraram uma espécie de “reserva” de cadeiras nas casas legislativas do país, 17 foram baianos. O texto previa a reserva de vagas para as mulheres nas próximas três legislaturas. Na primeira delas, de 10% do total de cadeiras na Câmara dos Deputados, nas assembleias legislativas estaduais, nas câmaras de vereadores e na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Na segunda legislatura, o percentual subiria para 12% e, na terceira, para 15%. A proposta fazia parte da reforma política e foi rejeitada por falta de votos. Foram apenas 293 votos a favor do texto, mas o mínimo necessário era de 308. Houve 101 votos contrários e 53 abstenções.
Pelo DEM baiano, Elmar Nascimento votou “não” e Paulo Azi se absteve. No PP, Cacá Leão e Roberto Britto disseram “não” à proposta, enquanto Ronaldo Carletto optou pela abstenção. No PR, João Carlos Bacelar também escolheu recusar a matéria, assim como Erivelton Santana, do PSC. Os que deram resposta negativa ao projeto no PSD foram Fernando Torres, Paulo Magalhães e Sérgio Brito. Os tucanos Antônio Imbassahy e Jutahy Júnior também recusaram a matéria, diferentemente de João Gualberto – do mesmo partido – que se absteve. No PTB, Benito Gama disse “não” e Antônio Brito escolheu a abstenção. Pelo PTN, o líder do partido na Câmara, Bacelar, disse não ao projeto. Relator do projeto da terceirização, Arthur Maia (SDD), se absteve. As vagas deveriam ser preenchidas pelo sistema proporcional. Se a cota não fosse preenchida, seria aplicado o princípio majoritário para as vagas remanescentes.
Bahia Noticias
Por Alexandre Galvão