Sejam bem-vindos (as)
amigos (as) leitores (as). Para o artigo deste mês, hoje vou falar sobre
“bullying nas escolas”.
Sinto um enorme prazer escrever e
compartilhar informações da área de Psicologia relevantes para a população de Bonfim
e região. E qualquer dúvida, sugestão, é só contatar pelo e-mail que está no
final do texto.Boa leitura!
Você já ouvir falar
em bullying?
O
termo bullying ainda é pouco
conhecido em nossa sociedade, mas atualmente vem despertando cada vez mais o
interesse de profissionais das áreas de saúde e educação. Vem da palavra
inglesa bully, que significa valentão e trata-se de um comportamento
agressivo, repetitivo e intencional que acontece em vários ambientes, inclusive
nas escolas. Tais
atitudes ocorrem sem motivo específico e são praticadas por um ou mais
indivíduos, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem
possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma
relação desigual de força ou poder, seja pela situação socioeconômica, idade,
porte físico etc. No contexto
escolar, o bullying é praticado por
meninos e meninas em escolas públicas e particulares.
As
formas de bullying são: física
(chutar, bater, empurrar), verbal (ofender, colocar apelidos pejorativos), psicológica
(intimidar, humilhar, chantagear), material (furtar, estragar, roubar), sexual
(abusar, assediar), cyberbullying (bullying
realizado através de celulares, internet etc). As consequências para quem é
vítima de bullying depende de cada
indivíduo, sua predisposição genética, vivências etc. No entanto, as vítimas
podem levar marcas profundas ao longo da vida e necessitarem de ajuda
profissional (psicólogo e/ou psiquiatra) para superar o problema. Baixa autoestima, ansiedade generalizada,
depressão, fobia escolar, desinteresse pela escola são algumas das possíveis
consequências.
Atenção escolas!
É importante destacar que muitas
escolas não admitem a ocorrência do bullying entre seus alunos por
desconhecerem o problema. Na
maioria das vezes, as vítimas não relatam aos pais e professores o sofrimento
vivenciado na escola por sentirem medo ou vergonha. Professores, diretores e demais
funcionários devem
reconhecer a existência do fenômeno e agir precocemente intervindo assim que
identifiquem a existência de bullying,
acionando os pais de vítimas e agressores. Psicólogos atuando no contexto
escolar podem contribuir para o desenvolvimento de estratégias de intervenção e
prevenção que envolva todos os atores escolares.
Atenção pais!
Os pais devem observar o comportamento de
seus filhos e manter sempre um diálogo com eles. Observe se houveram mudanças
comportamentais nas últimas semanas, na rotina de seu filho, incluindo sono,
alimentação, relações com familiares. Pergunte o que está acontecendo, escute e
confie nas palavras de seu filho. Procure a escola, seja um pai/mãe presente na
vida escolar da criança e saiba mais sobre o que está ocorrendo. Pais e
professores precisam ser parceiros visando o melhor para a educação da criança.
Sabemos que toda criança e adolescente tem o
direito de frequentar uma escola capaz de gerar cidadãos que respeitem as
diferenças. Devemos conhecer e prevenir o bullying
escolar e contribuir para a promoção de uma cultura de paz nas escolas.
Com
informações extraídas de: “Bullying - Cartilha 2010 – Projeto
Justiça nas Escolas”)
Paula Bezerra –
Psicóloga CRP-03/9980
Paula
é natural de Sr. do Bonfim-BA. Bacharel em Psicologia pela UNIVASF.
Especialização em Psicologia do Trânsito. Contato: paula.psique@hotmail.com
Por: Paula Bezerra – PsicólogaCRP-03/9980