Foi identificado, somente na manhã desta terça-feira (23), o corpo da mulher encontrada morta no último domingo em uma área de pastagem no bairro Alecrim II, zona norte de Eunápolis. Nilza de Jesus Teixeira reconheceu o corpo da filha no Instituto Médico Legal do município. Em estado de choque, ela afirmou que a filha
se chamava Poliana de Jesus e tinha 16 anos.
Durante depoimento ao delegado Eridelson Bastos, ainda pela manhã, Nilza declarou que a filha usava drogas e que saiu de casa em companhia de uma amiga - que também deve ser ouvida pela polícia. O caso está sendo investigado, mas até o momento não existem pistas que possam levar ao assassino. Poliana foi morta com requintes de crueldade. A cabeça dela foi esmagada a golpes de madeira. O tórax também estava totalmente perfurado por arma branca.
O corpo - devido ao elevado estado de putrefação, exala forte odor, obrigando os funcionários do Departamento de Polícia Técnica a trabalharem com máscaras - durante quase três dias. Muitos servidores preferiam ficar na área externa do órgão. Até quem passava pela rua sentia o aroma. A mãe de Poliana informou que não haverá velório. O cadáver vai ser encaminhado diretamente para sepultamento em um cemitério da cidade.
Portal A Desgraça Via Radar64