Outros 17 pedidos já foram apresentados contra ela desde que assumiu o cargo, em 2011. Todos foram arquivados.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), indicou ontem que vai arquivar os pedidos de impeachment
contra a presidente Dilma Rousseff que chegarem à Casa. Cunha, que é o
terceiro na linha de sucessão da Presidência, disse que não leu o pedido
do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), mas acredita que o impeachment “não
é a solução”.
Ele ainda disse que o impedimento da presidente é
uma situação que “beira o ilegal e o inconstitucional”. “Efetivamente,
da nossa parte, não tem guarida para poder dar seguimento até porque
entendemos que esta não é a solução.
Entendemos que temos um governo que foi legitimamente eleito e que,
se aqueles que votaram neste governo se arrependeram de ter votado, isso
faz parte do processo político. E não é dessa forma que vai resolver”,
argumentou.
Outros 17 pedidos já foram apresentados contra ela desde que assumiu o cargo, em 2011. Todos foram arquivados. O número total é maior que o registrado nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, que ficou no poder de 1995 a 2002, e teve registrados contra ele 17 pedidos. Mas a petista está ainda bem atrás do seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, que com o boom durante o período das denúncias do mensalão, chegou a 34 pedidos nos seus dois mandatos – entre os anos de 2003 a 2010.
Outros 17 pedidos já foram apresentados contra ela desde que assumiu o cargo, em 2011. Todos foram arquivados. O número total é maior que o registrado nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, que ficou no poder de 1995 a 2002, e teve registrados contra ele 17 pedidos. Mas a petista está ainda bem atrás do seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, que com o boom durante o período das denúncias do mensalão, chegou a 34 pedidos nos seus dois mandatos – entre os anos de 2003 a 2010.
Logo no primeiro item de considerações do pedido,
Bolsonaro já faz uma deferência à ditadura militar. “A história recente
da democracia brasileira, garantida durante a necessária intervenção dos
governos militares e mantida pelo livre exercício político dos
representantes eleitos do povo, registra a destituição de um mandatário
do poder Executivo por crime de responsabilidade”. Na sequência, ele
disse que o caso Collor tinha menor gravidade que a atual situação de
Dilma Rousseff, acusando-a de “evidente estelionato eleitoral e
recorrentes atos de improbidade administrativa”.
Foto: arquivo Raimundo Mascarenhas
Fonte: Correio24horas