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A menina de 12 anos que foi estuprada por três adolescentes dentro de uma escola de São Paulo tem recebido ameaças por telefone. De acordo com a advogada da aluna Yasmin Chehade, “uma voz masculina de número não identificado” avisou que sabe onde ela mora. “Ligaram para ela e a mãe dela ontem à noite e duas vezes hoje. Falaram para ela ficar ligada, mandaram parar de dar declaração, disse a defensora. Ela afirmou que dois dos três acusados já prestaram depoimento e um deles confessou o crime, mas não houve qualquer demonstração de arrependimento. “Primeiro ele negou que tinha feito. No final, perguntou: ‘Vocês vão me ajudar?’. E aí disse que participou, mas que apenas ajudou a segurar”, contou. De acordo com matéria do Extra, o terceiro acusado mudou de endereço. Chehade disse que a mãe do suspeito confirmou que fugiu por medo de retaliações, mas que o filho está à disposição das investigações. Ninguém foi preso e o delegado responsável pelo caso não quis comentar as declarações. A menina faz tratamento em casa e, por causa do tratamento anti-HIV, tem enfrentado queda de cabelo, náuseas e dores de cabeça. “Ela vai precisar fazer terapia para o resto da vida. Está se sentindo culpada, se achando um lixo. E ninguém ofereceu ajuda. Nem a escola! Falaram apenas para ela ficar tranquila com o ano letivo”, criticou a advogada. A secretaria de Educação reafirma que “tanto a direção da escola quanto a diretoria regional de ensino estão acompanhando o atendimento e prestando todo apoio à jovem e sua família.
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