Mais uma vez, a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) teve que
dispor de duas salas para debater o esporte amador, face a presença massiva de
pessoas. Na manhã desta quarta-feira, 12, desportistas prefeitos, vereadores e
deputados debateram os desafios das chamadas copas do interior, ou de futebol
amador, durante audiência pública realizada pela Comissão de Desporto,
Para desporto e Lazer da Alba.
As falas destacaram o papel social e econômicos dessas competições nos
municípios baianos. “Em 2007, a deputada Fátima Nunes (PT) propôs e abraçamos a
ideia das copas na Sudesb, por sua importância para os jovens. Hoje são 14
competições, que produzem inclusão social, oportunidades, movimenta as cidades
do interior, gerando renda e revelando atletas, árbitros e radialistas”, frisou
o deputado estadual Bobô, presidente da Comissão, ao abrir os trabalhos.
De acordo com o parlamentar, o desafio é garantir mais investimentos nas copas.
“Nossa juventude precisa de oportunidades para transformar suas vidas. Prefeituras
e o governo estadual precisam abraçar esses eventos por nossos jovens. Só tenho
que parabenizar as pessoas que organizam as copas, um compromisso com o
futuro”, declarou Bobô.
Integrante da Comissão e proponente do tema, a deputada Neusa Cadore (PT)
destacou que acontecem copas em vários territórios. “Nosso objetivo é ouvir
quem faz essas competições. Cerca de 400 atletas passaram pela copa na minha
região. Os governantes precisam olhar com mais carinho para o esporte nas
cidades baianas, ouvir sugestões, críticas e reivindicações”, pontuou.
Para a deputada Fátima Nunes (PT), a bancada do esporte ficou fortalecida com
os membros da Comissão. “Com Bobô, tivemos várias ideias acatadas. Podemos ver
que o esporte tem tirado jovens dos caminhos perigosos da vida. Vamos trabalhar
por um orçamento maior para o esporte, para que o dinheiro público melhore a
vida das pessoas”, afirmou.
O deputado Manassés (PSB), as copas são exitosas pelo esforço de muita gente
comprometida com o esporte amador. “Muitos jovens que participaram dessas
competições já estão em clubes do Brasil e do exterior. Baixar a idade para 15
anos, foi importante, dando maior possibilidade de os jovens se afastarem das
drogas”, ponderou.